domingo, junho 22, 2014

I Arraiá da Jufra

       


                                                        Pense num arraiá nada de bom!!!
           
A nossa fraternidade promoveu o I Arraiá da Jufra neste último sábado dia 21 de junho. Tivemos a participação de alguns jovens da Juventude Missionária – JM, grupo de jovem da Capela de São Sebastião, no Promorar; e jovens da comunidade de São Pedro. Povo arretado e muito animado...
Houve competição entre os grupos dos “cumpadres” e das “cumadres” com muitas brincadeiras, entre elas: trava-línguas, mímica com filmes, dança da laranja, qual é a música com músicas de forró. E, claro, alegria e bastante diversão. Venceu os “cumpadre”...
Também houve quadrilha junina improvisada com forró tradicional de qualidade e partilha com comidas típicas.

E viva a São Pedro!!!  
















quinta-feira, junho 19, 2014

A história de Corpus Christi


A festa de Corpus Christi nasceu de um milagre acontecido na cidade de Bolsena, na Itália. Um sacerdote chamado Pedro de Praga tinha dúvidas a respeito da presença real de Jesus na Eucaristia. Nessa época, a Igreja era assolada pelas heresias dos chamados cátaros, que significava "purificados". Esse movimento teve início no século XI.

Para os cátaros, o mundo era uma criação de Lúcifer, irremediavelmente perdido. Portanto, "os purificados" deveriam viver fora do mundo, numa vida de castidade perfeita. O movimento atingia as raízes do Cristianismo, pois, ao declarar o mundo visível intrinsecamente mau, a encarnação de Jesus e Sua redenção, a Igreja e seus sacramentos eram rejeitados. Negava-se o matrimônio, a hierarquia eclesiástica e toda a disciplina da Igreja. Eles receberam também o nome de albigenses, por ter sido a cidade de Albi, no sul da França, uma das suas fortalezas principais. 

A Igreja estava sendo violentamente atingida pelas heresias que surgiram desses grupos. Os cátaros faziam parte da Igreja, mas se separaram dela e formaram uma seita. Eles também combatiam a presença real de Jesus na Eucaristia. Afirmavam que ela era apenas um símbolo, como ainda hoje muitos dos nossos irmãos evangélicos acreditam. 

Vivia-se um tempo muito difícil, e Jesus usou da pobreza de fé desse sacerdote para provar o contrário daquilo que afirmavam aqueles hereges. Podemos nos perguntar: "Como é que um padre, que celebra Missa, tem dúvidas sobre a Eucaristia?". Vamos imaginar a confusão que se criou na cabeça das pessoas e também na dele. 

O sacerdote, em peregrinação, dirigiu-se à cidade de Roma, porque queria conhecer a verdade. Passando pela cidade de Bolsena, resolveu hospedar-se ali. Na manhã seguinte, antes de seguir viagem, fez questão de celebrar a Eucaristia, apesar das suas dúvidas. Na noite anterior, antes de se deitar, pediu ardentemente ao Senhor que acabasse com aquelas dúvidas, pois desejava crer, somente crer. 

Enquanto o padre Pedro de Praga celebrava a Missa, na hora da consagração, no momento em que ele levantou a hóstia, ela começou a sangrar. O sangue pingava no corporal – uma pequena peça de linho branco que se coloca sobre a toalha do altar, na qual repousam o cálice, a patena e as âmbulas durante a Missa. A quantidade de sangue foi tão grande que transpassou o corporal, as toalhas e atingiu o altar, que era de mármore, deixando ali as marcas. 

Para contornar a situação, no desespero, o padre andou com a hóstia sangrando na mão, pois não sabia onde poderia colocá-la. Assim, algumas gotas de sangue caíram no chão. Ainda hoje, na igreja da cidade de Bolsena, existem as marcas de sangue no chão de mármore. 

Aquela Celebração Eucarística ficou inacabada, pois o padre não fez a consagração do vinho e não prosseguiu a cerimônia, de tão atrapalhado que ficou. Esse milagre foi uma grande resposta àquele sacerdote. Foi o próprio Jesus lhe dizendo que Ele está, realmente, presente na hóstia consagrada, com Seu Corpo e Sangue, pois as gotas intensas do Seu Sangue saíram daquela hóstia. 

Providencialmente, o Papa Urbano IV estava na cidade de Orvietto, não muito distante de Bolsena. Informado do acontecido, pediu a um bispo que fosse até lá verificar o acontecido e lhe trouxesse notícias. O Papa agiu de forma cautelosa, pois estavam acontecendo muitas heresias naquele tempo.

Outro fato pouco conhecido é o de uma monja agostiniana, Juliana de Cornillon, que recebeu diversas revelações de Jesus, pedindo-lhe que levasse os apelos à Igreja, na pessoa do Papa. Um dos apelos era que, após o domingo de Pentecostes, em uma quinta-feira, fosse celebrada a festa da Eucaristia, a festa de Corpus Christi. 

O Papa recebeu o anúncio daquelas revelações e as levou muito a sério; porém, guardou-as no coração. Se ele simplesmente instituísse a festa do Corpo de Cristo, como Jesus lhe havia pedido, estaria praticamente aprovando aquelas revelações e indo contra toda a heresia dos cátaros. Seria a resposta da Igreja, afirmando a presença de Jesus na Eucaristia, com Seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Com prudência e sabedoria, pediu ao Senhor que lhe mostrasse a verdade. 

O bispo enviado fora a Bolsena, e já estava voltando de lá quando o Papa não resistiu e foi ao seu encontro. Saiu de Orvietto e, na metade do caminho, numa ponte chamada 'ponte do sol', os dois se encontraram. O Pontífice desceu da sua carruagem e foi em direção ao bispo, que trazia devotamente, nas mãos, o corporal ensanguentado. Quando o bispo abriu o corporal, o Santo Padre caiu de joelhos no chão, proclamando: "Corpus Christi!, O Corpo de Cristo!".

Como o Papa havia pedido, a resposta veio do Céu. Portanto, a festa de Corpus Christi não é simplesmente uma festa que a Igreja institui para celebrar a Eucaristia, mas uma resposta do Céu diante das heresias que atingiam a Igreja. A dúvida daquele padre foi respondida, mas também foi uma resposta às orações do Papa. Uma resposta do Céu para toda a Igreja. 

Quando o Papa Urbano IV disse Corpus Christi, ele fazia a sua profissão de fé diante daquele milagre eucarístico. Era como se dissesse: "Este é o Corpo de Cristo presente na hóstia consagrada; e, aqui, está a prova. Creio na presença real de Jesus na Eucaristia, creio que, aqui, está o Corpo de Cristo".

O Santo Padre voltou para casa. Ele levou aquele corporal e o colocou numa igreja em Orvietto. A partir daquele dia, conforme as revelações, instituiu-se que, na quinta-feira, após o segundo domingo de Pentecostes, seria comemorada a festa de Corpus Christi. 

Toda essa história começou a partir da dúvida de um sacerdote sobre a presença real de Jesus na Eucaristia. Ele havia sido atingido pela heresia dos cátaros, mas buscava a verdade. Bolsena e Orvietto guardam, ainda hoje, esses preciosos sinais. 



Artigo extraído do livro "Eucaristia, nosso tesouro" de monsenhor Jonas Abib. 

Fonte do texto: http://www.cancaonova.com/portal/canais/pejonas/informativos.php?id=2726
fonte da imagem: http://www.sementesdoespirito.com.br/tag/corpus-christi

quinta-feira, junho 12, 2014

Juventude e Namoro

Ambiente: Proporcionar um ambiente alegre com balões, fotografias, flores, imagem da Sagrada Família etc.
Acolhida: Com cantos alegres, abraço fraterno de boas vindas e se possível lembrancinhas com uma mensagem que caracterize o tema
Oração inicial: Invocação ao Espírito Santo – Contemplação da Oração de São Francisco (enfatizar o doar-se ao outro)
Iluminação Bíblica: I Coríntios 13
Questionamentos para a Reflexão:
Você acredita no amor?
É possível amar alguém de verdade?
De que forma você ama?
Aprofundando o tema

            “Todo jovem busca um ideal, e mais plenamente conquistar seus sonhos”. Esta parte da letra da música revela o desejo de muitos em constituir família; ter uma boa estabilidade financeira; ocupar seu espaço na sociedade. Acompanhado desse desejo há o despertar para o “medo” de se fazer a escolha certa, onde o arriscar muitas vezes ocupa o lugar da oração e em consequência desequilibra os nossos planos.
           
            1Atualmente tem sido muito comum encontrar jovens feridos, insatisfeitos e até decepcionados com o namoro. Que razão pode haver para tanto descontentamento? Será que o amor verdadeiro é uma ilusão? 
Na verdade, de uma forma sorrateira, a mentalidade hedonista – da busca do prazer pelo simples prazer – do mundo de hoje tem privado a muitos de conhecer e experimentar a beleza do autêntico amor humano, dom de Deus. Tem feito especialmente nossos jovens chamarem de amor o que não passa de uma frágil atração física. Tem nos ensinado que homem e mulher precisam constantemente medir forças, que temos de tirar algum proveito do outro e mais algumas aberrações... O grande problema é que esse tipo de relacionamento está muito longe do que Deus pensa sobre o namoro e é definitivamente incapaz de satisfazer a alma humana. Para começar, tenhamos em mente que, se quisermos usufruir as bênçãos e colher bons frutos de um relacionamento, não podemos queimar etapas. A amizade é necessariamente o primeiro passo. Estreitar os laços, conhecer os pensamentos, os valores, as virtudes e também as fraquezas um do outro. Nunca se contentar com as aparências, mas mergulhar na simples verdade do outro. Essa é uma fase muito gratificante, porque temos a oportunidade de descobrir as grandes riquezas do outro e de lhe revelar as nossas. Vale lembrar que é também um tempo propício ao autoconhecimento, imprescindível a qualquer tipo de relacionamento. É a partir daí que o sentimento começa a tomar forma, a amadurecer. Só então a nossa razão, agora livre de paixões enganadoras, poderá ser capaz de enxergar o que realmente sentimos um pelo outro e de fazer uma opção sensata. O namoro deve estar sempre embasado no Senhor, caso contrário, será algo desordenado, uma busca de ambas as partes de se satisfazerem da maneira mais egoísta: de serem amados e não de amarem (a ordem dos fatores, neste caso, altera o produto); não existirá lugar para a gratuidade, para as delicadezas e para a feliz renúncia em favor do outro. Sendo assim, podemos concluir sem medo: todo namoro deve ser um relacionamento a três. De um lado, o rapaz, com seu jeito próprio de ser se derrama em amor para com a moça. Por sua vez, a moça, com a delicadeza que lhe é peculiar, busca amar o rapaz como ele é. No centro, Aquele que é a fonte de todo amor: Deus! (Arquivo Shalom)

Testemunho de um relacionamento franciscano

Temos muitos relatos de namoros que iniciaram na JUFRA, alguns estão se solidificando, alcançando o sacramento do matrimônio e fortalecendo ainda mais o Carisma Francisclariano, pois nada melhor que falar a mesma linguagem dentro de um relacionamento. Que tal compartilhar algumas experiências de namoros franciscanos? Podemos convidar irmãos para Testemunhar essa experiência.
Os nossos irmãos Raniéliton e Gabriela da Fraternidade Espírito Santo da cidade de Mossoró/RN construíram seu relacionamento em Deus dentro da JUFRA. O casal franciscano vivencia um namoro sólido, alegre e dinâmico com planos matrimoniais e o desejo de manter viva a chama do Carisma Franciscano, o que se pode perceber em seu relato que segue abaixo:

Nosso mundo se fazNo sim a Deus, No sim ao outro, Em crer no que acredita, e no não aos desejos somente humanos.
No sim a Deus
Foi quando demos oportunidade a vida em fraternidade, foi quando ouvimos o chamado dos amigos a conhecer a alegria de ser franciscano e nesse pobre lugar rico em sabedoria descobrimos um ao outro.
No sim ao outro
Foi o momento em que um deu oportunidade ao outro, de ouvir o que nos sentíamos, seja nas mensagens engraçadas e depois românticas ou nas conversas de 3 segundinhos para não gastar (rsrs), mas ai nem percebíamos que gastávamos um grande tempo um com o outro, e ai íamos nos descobrindo, nos apaixonando e enfim demos o 1º beijo.
Crer no que acredita
Ficamos pela primeira num sábado de manhã em 22 de abril de 2006 no Enconjufra em Mossoró, 4 anos depois noivamos num sábado a noite no dia 18 de dezembro de 2010 na confraternização da fraternidade Irmão Sol, irmã Lua, acreditamos que seja uma benção esses momentos especiais de nossa vida em momentos divinos de encontro com á fé que acreditamos e cremos, e por isso se tornam mais que abençoados!
No não aos desejos somente humanos
Somos pequeninos em reconhecer que erramos, pecamos e pedimos perdão, e pecamos de novo e decidimos que não íamos mais errar, mas pecamos outra vez não somente nos mesmos erros, que pena somos humanos! Mas que graça somos humanos também! E rezamos ao senhor que possamos acertar mais e mais, e vamos sendo perfeitos um pro outro mesmo com vários defeitos.
Por fim, somos felizes e realizados, pois, carregamos no nosso peito não somente nosso amor, temos em nosso peito nossa cruz, e também a cruz do outro, e a cruz de nossos amigos, mas tudo não por que somos super fortes – não –, mas, sim por que cremos que nossos irmãos também levam nossa cruz quando nos aceitam imperfeitos e pequeninos em Cristo e servos de nosso Senhor através do Espírito Santo. Amém...
(Raniéliton e Gabriela)


10 Regras para um bom relacionamento no namoro

1 – Fugir de todo mal humor e irritação; pois isto azeda o relacionamento. Como é triste e difícil conviver com uma pessoa que só sabe reclamar; que só sabe ser do contra; e que nunca está satisfeita! Se você é assim, saiba que precisa de uma psicoterapia e de uma cura interior que o ajude a enxergar-se e mudar de comportamento. Um casal irritado vive “explodindo!; e você sabe quais são as consequências de uma explosão.
2 – Corrigir o outro com carinho, se isto for inevitável. Mas faça-o sem que os outros percebam, e na hora certa, não quando a pessoa está magoada ou irritada. É difícil fazer um curativo numa ferida aberta. Só podemos tocar nela para curá-la, jamais para fazer a pessoa sofrer ainda mais.
3 – Nunca grite com o outro; pois gritar além de não resolver nada, ainda causa ressentimento e humilhação na pessoa. Se você grita numa discussão é porque os seus argumentos são fracos. Não apele para o direito da força, mas use a “força do direito!”.
4 – Não jogue no rosto do outro os erros que ele cometeu no passado. Isto acontece muitas vezes na hora de uma discussão acirrada. Ora, ninguém gosta de ser lembrado pelos erros que cometeu no passado, e nem gosta de ser caracterizado por seus defeitos. Qualquer pessoa é sempre superior aos seus erros e defeitos.
Não desenterre o passado triste do seu namorado, o qual ele tanto se esforça para esquecer. Talvez fosse melhor até terminar o namoro do que partir para essa apelação dolorosa.
5 – Não seja displicente com o outro. Não o deixe, por exemplo, “ficar falando sozinho”, sem a sua devida atenção. Pare o que você estiver fazendo para dar atenção ao outro quando ele falar com você.
Talvez você possa ser displicente com as outras pessoas, mas jamais com aquela que você escolheu para começar a caminhar juntos. Não deixe passar um dia sequer sem lhe dirigir uma palavra de carinho, de atenção, de elogio, etc.
 6 – Saiba reconhecer o seu erro quando errar. Saiba pedir perdão ao outro, e de imediato, faça o que for possível para reparar o seu erro. Não fique se desculpando, disfarçando, não querendo dar o braço a torcer. Saiba de uma coisa: quando se erra, só existe uma atitude honesta e madura a ser tomada; pedir perdão à pessoa ofendida e reparar o dano causado. Fora disso, é orgulho e arrogância. Quanto bem faz a um casal esta palavra: “Meu bem, me perdoe!”
7 – Nunca se separem brigados um com o outro. Cheguem antes num acordo. Não se pode juntar problema sobre problema no relacionamento dos dois; é preciso aprender a resolvê-los. Até certo ponto eles são normais em nossa vida, mas precisam ser resolvidos sem adiá-los. Não deixe para amanhã aquilo que vocês precisam resolver hoje.
8 – Aprendam a combinar as coisas. Muitos desentendimentos surgem entre os casais porque não aprenderam a combinar as coisas a fazer. O povo diz que “aquilo que é combinado não é caro”. Então, quando um se exaltava com o outro por qualquer motivo, logo o mais calmo já ia dizendo: “não é agora a hora da briga”. Quando esta chegava, os nervos já tinham se acalmado, e nada de briga, acabava tudo numa boa conversa. Que tal?
9 – Não envolva os familiares nos problemas do namoro. A menos que, de comum acordo, vocês queiram consultá-los. O sangue grita muito alto em nossas veias; e não são todos que têm maturidade suficiente para discernir as coisas quando se trata de parentes envolvidos na questão. Não se intrometa nos problemas da família dela, a menos que você seja consultado; assim mesmo evite tomar partidos para que não se divida a família.
Se de um lado é preciso amar a família do outro, e recebê-la na sua vida como se fosse a sua segunda família, no entanto, será preciso cuidado para não a ficar criticando para o outro; isto o deixaria dividido entre o amor que tem a você e o amor que tem aos seus.
10 – Quando necessário esteja pronto a sofrer pelo outro. Mesmo já no namoro pode haver momentos de sofrimento. Às vezes pode ser a perda de um ente querido do outro; uma doença triste; um acidente; uma notícia desagradável, etc. Nesta hora saiba estar ao lado do outro e fortalecê-lo com a fé em Deus, que “supera todo o entendimento humano”.
(Prof. Felipe Aquino)
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Regional NEA3PB/RN: Libiane Marinho Bernardino – Formadora Regional e Raniéliton Rocha – Secretário da Fraternidade Espiríto Santo (Mossoró/RN) – fotos de casais franciscanos deste regional.

Namoro Cristão (Notas) – Prof. Felipe Aquino

Fonte: http://formacao-jufrabrasil.blogspot.com.br/2013/06/ambiente-proporcionar-um-ambiente_7.html