sábado, setembro 10, 2011

17º Grito dos/as Excluídos/as‏



No dia 7 de Setembro de 2011, a Fraternidade Espírito Santo da JUFRA de Mossoró-RN, Participou da 17ª edição do Grito dos Excluídos, cujo lema é "Pela vida grita a terra... por direitos todos nós". A fraternidade participou juntamente com o desfile da independência da cidade, a caminhada começou as 07h00min da manhã, onde foi um momento único para a reflexão e ação em torno dos problemas sociais.


Realizado desde 1995, o Grito dos Excluídos teve origem no então Setor Pastoral Social da CNBB, cujo presidente na época, era o bispo de Jales (SP), dom Luiz Demétrio Valentini. Para ele, os 17 anos de realização do Grito mostram sua força e modelo eficiente para propor discussões em torno dos problemas sociais do país. O bispo elenca algumas das bases que sustentam a mobilização por tantos anos.

“Sua ligação com a temática tratada pela Campanha da Fraternidade a cada ano, depois a vinculação com a CNBB, a convocação para o dia da pátria, da Independência; o resgate de valores da cidadania” sublinhou. Tem contribuído também para o crescimento do Grito as reflexões sobre temas essenciais para a vida da democracia brasileira.
“A cada ano somos levados a refletir sobre os gritos que se levantam e que precisam ser ouvidos; somos chamados a dar respostas conscientes para a nossa pátria, como em relação às drogas e à juventude que é traiçoeiramente envolvida por ela, tendo em vista que a população brasileira corre perigo; o grito muito forte contra a corrupção política, que se estende por tanto tempo e, em relação à natureza, que precisa ser cuidada”, enumerou.
O membro da coordenação nacional do Grito dos Excluídos, Ari Alberti, destaca que o Grito tem um papel muito forte de conscientização e envolvimento da população brasileira. “É uma forma de dizer que não queremos apenas ver no dia da pátria, passivamente, o desfile de soldados e armas de guerra, mas queremos participar e exigir os nossos direitos e uma sociedade igual para todos”.
“O Grito dos Excluídos é hoje uma realidade nacional e acontece em todos os estados, além de receber adesão de novas cidades todos os anos. É um processo de construção coletiva que não se esgota no evento, mas há um antes, um durante e um depois com consequências para a vida das pessoas”

Fonte: CNBB

Anna Kézia Soares de Oliveira - Subsecretária de Direitos Humanos Justiça, Paz e Integridade da Criação - Juventude Franciscana - Fraternidade Espírito Santo - Regional NE A3 - Paz e Bem

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